quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Coragem de ser Imperfeito

 


Estes dias estudando em uma plataforma de idiomas me deparei com uma frase que me chamou a atenção:

    "Feito é melhor que Perfeito."

Acho que esta frase resume o livro A Coragem de se Imperfeito da autora Brené Brown.

Minha querida vovó dizia que "Angu de um dia não engorda cachorro magro."

Se para estudar inglês ou qualquer outro idioma do mundo precisamos ter paciência, quando mais na vida, precisamos fazer sem esperar perfeição de nós mesmos e dos outros.

Pois a gente não é um superman que consegue ser perfeito em tudo. Somos vulneráveis e precisamos aceitar isso para conseguirmos termos uma vida plena.

O perfeccionismo nos atrapalha a realizar nossos objetivos. E várias outras características negativas como a vergonha.

Viver com coragem não é ser a prova de balas, mas sim viver com ousadia mesmo tento a incerteza pela frente. 

No entanto, vivemos numa sociedade que espera que sejamos sempre bom o bastante, mas como estamos percebendo que nem sempre somos bom o bastante. Vivemos com medo.

Podemos nos tornar narcisistas por vivermos nesta sociedade de escassez. Por exemplo, hoje vivemos o fenômeno das redes sociais. As pessoas postam coisas sempre alegres e divertidas. Mas nunca o seu lado depressivo. Parece que as pessoas são perfeitas. E nós, em comparação, estamos ficando para trás.

As pessoas estão cada vez mais pensando em si mesma. Muitos chefes se acham melhor do que todo mundo e está sempre rebaixando os outros.

Então nos enxergamos o medo da humilhação de ser alguém comum. Isso causa vergonha.

Podemos nos perguntar:

  1. Quais são as mensagens e as expectativas que definem a sociedade em que vivemos? Como a cultura social influencia nossos comportamentos?
  2. De que maneira as dificuldades que enfrentamos produzem comportamentos cujo objetivo principal é nos proteger?
  3. Como nossos comportamentos, pensamentos e emoções estão relacionados à vulnerabilidade e à necessidade de um forte sentido de valorização?
A cultura da escassez é nunca ser bom o bastante.

Nunca ser perfeito o bastante.

Nunca ser magro o bastante.

Nunca ser poderoso o bastante.

Nunca ser bem-sucedido o bastante.

Nunca ser inteligente o bastante. 

Nunca ser seguro o bastante.

Nunca ser extraordinário o bastante.


Portanto, os elementos mais raros em uma sociedade da escassez são a disposição para assumir nossa vulnerabilidade e a capacidade de abraçar o mundo a partir da autovalorização e do merecimento.

De modo que para hoje deixou essa reflexão!

Um abraço a todos

Até a próxima...

Um comentário:

  1. Muito seu comentário deste livro, quero terminar de ler, mas a autora faz a gente perceber o quanto a sociedade e nos mesmos exigimos atualmente.
    Abraços
    Ruth

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